segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Através da contação de histórias o professor poderá trabalhar valores fundamentais para o desenvolvimento da criança, mas acima de tudo despertará o hábito e o prazer da leitura.


A professora e o dom de fazer sonhar



A minha professora me contava estórias de uma Alice no país das maravilhas, uma outra de uma tal baratinha que queria casar e outra ainda de um gato de botas longas que pulava de um lado para o outro... eu era cada um dos personagens.

Ela me ensinava a cantar, tantas músicas de peixes, rodas e pés... e eu mal sabia aonde pôr as mãos para escrever.

No quadro escrevia as vogais, aquelas letrinhas alegres, enfeitadas com casinhas, fazia delas uma família... que poderia ser a minha ou não.

Gostava dela, da escola... ela não era a minha mãe... mas estava com ela a minha possibilidade de sonhar...

Ela não possuía uma vara de condão como as fadas das estórias que contava... mas era a fada que eu precisava encontrar.

Ela despertava em mim, muito mais do que um amontoado de letras despertaria... despertava a minha minha alma sonhadora... de vida, amor, experiência.

Hoje ela é a personagem da minha estória, que conto aos meus alunos e amigos. Vejo que ela não era apenas um profissional formado num quadrado, fora do mundo real, moldado como aquele homem de lata.

Era aquela que tinha o dom de fazer sonhar, com tantas letras e aventuras que a tornaram meu Mágico de Oz.

Autor: Jairo Rocha da Silva


Imagem: A Criança e a Atividade FísicaImportância da Atividade Física no Desenvolvimento da Criança

O movimento faz parte da vida desde o nascimento e o desenvolvimento da criança é gradativo e em cada fase da vida são adquiridas novas habilidades.
É importante ressaltar que as atividades físicas na educação infantilbem como nas demais séries, não podem resumir-se a recreação. O professor deve perceber a criança como um ser global com emoções, sentimentos, expressão, medos, facilidades e limitações, por isso deve ser trabalhada em todos os aspectos.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para educação infantil pelo seu caráter coletivo, os jogos e brincadeiras permitem que o grupo se estruture, que as crianças estabeleçam relações ricas de troca, aprendam a esperar sua vez, acostumem-se a lidar com as regras, conscientizando-se que podem ganhar ou perder.
Outro aspecto importante na realização dessas atividades é o trabalho com o equilíbrio, noções de espaço, lateralidade, coordenação motora, entre outros pontos importantes para o pleno desenvolvimento da criança.
Acredito que um trabalho bem realizado desenvolve aspectos importantes e termina por refletir no desenvolvimento emocional, social e cognitivo das crianças. Infelizmente é raro a escola contar com um profissional habilitado na área e os professores que atuam nas classes de Educação Infantil e Séries Iniciais, embora esforçados, não tem preparo adequado para desempenhar essa função.
A integração entre a escola e a família é fundamental na construção dos valores necessários para a formação integral da criança.”
Angela Becker”
O sucesso é ser feliz


1. Seja ético.
A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos.Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.

2. Estude sempre e muito.
A glória pertence aquele que tem um trabalho especial para oferecer.

3. Acredite sempre no amor.
Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, ou está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.

4. Seja grato a quem participa das suas conquistas.
O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe.Agradecer e a melhor maneira de deixar todos motivados.

5. Eleve suas expectativas.
Pessoas com sonhos grandes obtem energia para crescer.Os perdedores dizem: "Isso não é para nós".Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

6. Curta muito a sua companhia.
Casamento dá certo para quem não é dependente.Aprenda a viver feliz mesmo sem uma pessoa ao lado.Se não tiver com quem ir ao cinema, vá com a pessoa mais fascinante: você!

7. Tenhas metas claras.
A história da humanidade é cheia de vidas desperdiçadas.Amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam a carreiras de sucesso. Ter objetivos evita o desperdicio de tempo, energia e dinheiro.

8. Cuide bem do seu corpo.
Alimentação, sono e exercicios sao fundamentais para uma vidasaudável.Seu corpo é seu templo.Gostar da gente deixa as portas abertas para que os outros gostem de você também.

9. Declare o seu amor.
Cada vez mais as pessoas devem exercer seu direito de buscar o que querem (sobretudo no amor), mas atencao:elegância e bom senso são fundamentais.

10. Amplie os relacionamentos profissionais.
Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte deoportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentosdecisivos.

11. Seja simples.
Retire de sua vida tudo o que lhe da trabalho e preocupação desnecessários.Crie espaço para desfrutar mais a viagem da vida. 12. Mulher, nao imite o modelo masculino.Os homens fizeram sucesso a custa da solidão e da restrição aossentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicidios. Semduvidas, temos mais a aprender com as mulheres do que vocês conosco.Preserve a sensibilidade feminina - e mais natural e lucrativa.

13. Tenha um orientador.
Viver e decidir na neblina sabendo que o resultado só será conhecidoquando pouco restar a fazer.Procure alguem de confiança, de preferência mais experiente e bemsucedido, para lhe orientar nas indecisões.

14. Jogue fora o vicio da preocupação.
Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que sercompetente e estar de bem com a vida sao coisas incompativeis. Bobagem! Definasuas metas, conquiste-as e deixe a neura para quem gosta dela!

15. O amor é um jogo cooperativo.
Se vocês estão juntos, é para jogar no mesmo time. Ficar mostrando dificuldades do outro ou lembrando suas fraquezas para os amigos não tem graça.

16. Tenha amigos vencedores.
Campeões falam com campeões. Perdedores só tocam na teclaperdedores.
Aproxime-se de pessoas com alegria de viver e afaste-se de gentebaixo-astral.

17. Diga adeus a quem não merece.
Alimentar relacionamentos que só trazem sofrimento e
masoquismo, atrapalha sua vida. Se você tiver um conjuge que não esteja usando, empreste, venda, alugue, doe e deixe espaço livre para um novo amor.

18. Resolva.
A pessoa do proximo milenio vai limpar de sua vida as situacões e os problemas desnecessarios. Saiba tomar decisões, mesmo as antipáticas. Você otimizara seu tempo e seu trabalho. A vida fluirá muito melhor.

19. Aceite o ritmo do amor.
Assim como ninguem vai empolgadissimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o comeco de muita frustração.

20. Celebre as vitórias.
Compartilhe o sucesso, mesmo pequenas conquistas, com pessoas queridas.Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.

21. Perdoe.
Se voce quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.22. Arrisque!O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho só terá de decidir que pizza pedir. é o único risco que corre será o de engordar.

23. Tenha uma vida espiritual.
Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Ore antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração, meditação são forças de inspiração.
Roberto Shinyashiki



A EDUCAÇÃO E A SUPERVISÃO ESCOLAR

As grandes transformações ocorridas nos últimos anos na sociedade envolvendo os aspectos culturais, econômicos e políticos vem provocando relevantes alterações nas relações pessoais e interpessoais no ambiente familiar e escolar. É necessário oferecer aos nossos alunos a oportunidade de conhecimento de si e dos outros, por meio de reflexões e práticas que venham a contribuir para a boa convivência, favorecendo assim a aprendizagem.
De acordo com Zabala (1998), para que o aluno aprenda deve haver um clima e um ambiente adequados, constituídos por relações em que predominem a aceitação, a confiança , o respeito e a sinceridade.
Nesse intuito é necessário promover um ambiente que favoreça a participação e a relação entre os professores e os alunos e os alunos entre si. Certamente são muitos os desafios para a educação na atualidade, portanto é necessário além da busca de alternativas para superação das dificuldades de aprendizagem, que estão presentes em sala de aula, o repensar das práticas pedagógicas dentro das instituições e o resgate do papel da família dentro desse processo.
A realidade atual exige do educador novas posturas, entre elas, o retomar constante de sua prática pedagógica e um olhar amoroso diante das dificuldades do educando. Sabemos que muitas vezes o panorama educacional brasileiro é desolador, que as circunstâncias são adversas, mas não podemos esquecer o verdadeiro significado de educar.
Embora muitos sejam os aspectos que determinem o sucesso ou o fracasso na aprendizagem, o professor é o grande responsável e não pode se isentar de sua responsabilidade. Muitas vezes a ação docente termina por reproduzir a exclusão, pois é planejada para um padrão de aluno ideal e quem não se encaixa termina por ficar à margem. O professor deve estar atento, buscando descobrir o porquê o aluno não aprende e quando necessário rever sua metodologia de ensino.
Outro aspecto importante é o profissional conhecer a realidade onde atua, relacionando o conteúdo com as vivências do aluno e com a realidade atual tornando-o significativo. De acordo com Libâneo (1994), o trabalho docente deve ter como referência a prática social, isto é, a realidade social, política, econômica e cultural da qual tanto o professor como os alunos são parte integrante:

A prática educativa não é apenas uma exigência da vida em sociedade, mas também o processo de prover os indivíduos de conhecimentos e experiências culturais que os tornem aptos a atuar no meio social e transforma-lo. (p.17)

Na instituição escolar são muitas as crenças e os conceitos que impedem a integração entre professores e alunos no processo de ensino, dificultando a aprendizagem. É necessário repensar essa relação e perceber o aluno como um ser social, inserido em um mundo em constante transformação. Em geral o conteúdo é relacionado ao passado impedindo a construção significativa do aluno em relação a sua identidade pessoal e coletiva. Apenas raramente o conteúdo é relacionado à atualidade, nem sempre levando o aluno a uma reflexão crítica sobre a realidade.
A família deve ser parte integrante desse processo e deve ser envolvida nas atividades escolares. Muitas são as contribuições dos pais ou responsáveis pelo aluno no processo de ensino-aprendizagem: acompanhamento da vida escolar do aluno, organização de um ambiente organizado para a realização das atividades em casa, estabelecimento de horários fixos de estudos, mas acima de tudo na valorização do trabalho pedagógico da escola diante do aluno.
A escola deve ter um espaço aberto a participação das famílias que não deve ser chamada apenas para ajudar a solucionar os problemas que surgem em relação a aprendizagem ou disciplina.
A valorização da participação da família na escola através da participação nos projetos e tomada de decisões fará com que esse vínculo se crie e que essa se sinta responsável junto com os profissionais pelo sucesso ou o fracasso na aprendizagem.
Conforme Libâneo (1994), o ambiente escolar pode suscitar o amor pela escola, a dedicação aos estudos, com reflexos sensíveis no aproveitamento escolar dos alunos.
Nesse contexto a escola deve ser um ambiente acolhedor, onde todos se sintam comprometidos e valorizados. A busca pela superação do fracasso escolar é certamente a grande preocupação dos profissionais da educação na atualidade.
É necessário aos educadores além de referencial teórico, promover um conjunto de ações que possibilitem trabalhar o aluno como um sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem, investigando e trabalhando as dificuldades de aprendizagem, estabelecendo novas relações na busca do conhecimento.
Nesse contexto surge a necessidade da presença de um profissional preparado para enfrentar esses desafios junto ao corpo docente e demais segmentos da comunidade: o supervisor escolar.
A supervisão tem um papel político-pedagógico e de liderança no espaço escolar. Atualmente se busca a construção de uma nova identidade supervisora, que atenda às demandas de um momento histórico que busca novas significações e novos desafios se inserem no cotidiano das instituições de ensino. Esse profissional tem que se (re) construir; na sua identidade, auto-conhecimento, função social e profissional.
A história nos mostra que a supervisão escolar no Brasil envolve cinco momentos. O primeiro momento, voltado para o ensino primário; o segundo, influência da primeira fase da Revolução Industrial; terceiro, treinamento e orientação da educação e do ensino; quarto, questionamento do papel do supervisor; quinto, reflexão da função da escola a partir das tendências sociais.
No primeiro momento a supervisão envolvia-se exclusivamente com o ensino primário e tinha como função fiscalizar o prédio escolar e controlar a freqüência de professores e alunos. Assim como era fiscalizador, o profissional era supervisionado, pois o CPOE (Centro de Pesquisas e Orientação Educacionais), órgão máximo no Rio Grande do Sul, que planejava e controlava o trabalho desses profissionais, que através de treinamentos ofereciam informações para as Delegacias de Educação. Conforme Medina (1995):

A característica dessa etapa é determinar, linear e doutrinariamente, quais os procedimentos que deve ter um supervisor, denominado, à época, coordenador pedagógico, no exercício da função de controlar e acompanhar o trabalho do professor. (p.41)

O segundo momento surge com o aumento da população e conseqüentemente o aumento de alunos nas escolas, especialmente na zona urbana. Com a Revolução Industrial, as fábricas criaram o cargo de supervisão para controlar o comportamento e o desempenho de seus operários e quando se estendeu para a escola, continuou com essa visão de controle.
Com o aumento da oferta de ensino, também na zona rural, que gerou uma grande necessidade de professores, surgiram pessoas sem preparo específico para a função de educadores. Buscando solucionar o problema da falta de preparo dos professores, surgiram cursos obrigatórios de atualização. Nesse período começaram a surgir as primeiras bibliografias a respeito da supervisão escolar no Brasil.
No terceiro momento a supervisão passa por uma revolução, combinando treinamento e orientação, passa a ter como objetivo auxiliar todos os envolvidos no processo de educação e ensino. A supervisão sofre a forte influência das teorias administrativas e organizacionais. Nesse período o Ministério da Educação e os Conselhos de Educação Federal e Estaduais começam a determinar os currículos escolares, traçando as diretrizes à serem seguidas pelas mantenedoras públicas e particulares.
Esse período é marcado por uma forte produção literária sobre a supervisão. Conforme Medina (1995):

Essa literatura revela o fortalecimento das idéias sobre a supervisão que ainda hoje são proclamadas pelos supervisores, quando se referem ao desenvolvimento de sua ação. Eram idéias que diziam respeito a atitudes, esforços, comportamentos que deveriam estar presentes na ação dos supervisores para que, por intermédio dos professores, os objetivos das escolas se tornassem atingíveis. (p.44)

De acordo com a autora o supervisor não perde o vínculo com o poder administrativo da escola, mas nesse momento além de ser responsável por assegurar o sucesso da ação docente deve também controlá-los.
Embora até os dias de hoje a escola sofra a influência dessas teorias, acredito que deva ultrapassar os padrões da racionalidade e objetividade, investindo na dimensão humana. o que certamente é o maior desafio a ser vencido.
No final da década de setenta e início da década de oitenta, nosso país passa por um período de maior abertura política e a sociedade brasileira começa a ser questionada. Nesse quarto momento a escola, sofrendo a influência dos trabalhos de autores nacionais como Freire, Saviani, Cunha, Chauí, entre outros, passa a ser questionada a respeito do seu papel na sociedade global. A escola passa a ser questionada na sua totalidade, incluindo a ação dos especialistas, em especial o supervisor.
Nesse contexto foram realizados fóruns sobre a educação e em especial, nos encontros nacionais e estaduais dos supervisores foram realizados questionamentos sobre a instituição escolar e sobre as dificuldades na ação supervisora.
Conforme Medina (1995), nesse período, alguns professores começaram a expor seus pontos de vista e sentimentos em relação ao trabalho do supervisor, que era visto como um agente que impedia o trabalho docente.
Diante desse contexto, muitos supervisores refugiaram-se nas atividades burocráticas, trabalhando junto à secretaria e à direção da escola, envolvendo-se na organização de conselhos de classe e reuniões, o que serviu para aumentar o distanciamento entre o supervisor e o grupo de professores.
Esse momento é marcado pelo avanço de pesquisas que apontavam para a necessidade de transformação na sociedade, a escola é vista como uma instituição que não atende às diferentes classes sociais, dá-se início a um quinto momento.
No final dos anos oitenta e início dos anos noventa percebe-se a necessidade da pedagogia aproximar-se da prática social. O supervisor passa a ter uma contribuição importante junto ao processo de ensino-aprendizagem, trabalhando como parceiro no trabalho docente e a escola passa a ser vista como um local onde todos aprendem e ensinam.
Temos na supervisão uma grande responsabilidade na coordenação do processo de ensino-aprendizagem, que juntamente com o restante da equipe deve ter maturidade, sensibilidade, um bom referencial teórico e firmeza para conduzir o trabalho junto ao grupo.
Segundo Vasconcellos (2002), é necessário para a ação supervisora: ter sensibilidade, o que envolve a capacidade de abertura, a percepção do outro, reconhecendo suas demandas, suas lacunas , bem como seu potencial.
Sendo assim, penso ser de fundamental importância que o supervisor escolar se relacione com o grupo estabelecendo uma relação de confiança.
É necessário que o profissional da supervisão esteja consciente de seu papel, refletindo constantemente sobre seu foco de atuação: a qualificação da ação educativa. Esse trabalho ganha um maior significado quando construído em conjunto, traçando, metas comuns, na construção diária, relacionando pedagógico e administrativo dentro da instituição escolar.

Angela Becker




FILHOS SÃO COMO NAVIOS

Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.
Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.
Dependendo do que a força da natureza reserva para ele, poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.
Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas.
E haverá muita gente no porto, feliz à sua espera.
Assim são os FILHOS.
Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.
Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as próprias aventuras.
Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola – mas a principal provisão, além da material, estará no interior de cada um:
A CAPACIDADE DE SER FELIZ.
Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém.
O lugar mais seguro em que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.
Os pais também pensam ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para outros seres.
Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados, como HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.
Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.
A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL E NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.
Os pais não devem seguir os passos dos filhos. e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram.
Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e aventuras.
Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que
“QUEM AMA EDUCA”.
“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS”
(Içami Tiba)

Para refletir ...


Pais Brilhantes - Algusto Cury

- Chore com seus filhos e abrace-os. Isso é mais importante do que dar-lhes fortunas ou fazer-lhes montanhas de críticas.
- Não forme heróis, mas seres humanos que conheçam seus limites e sua força.
- Faça de cada lágrima uma oportunidade de crescimento.
- Estimule seu filho a ter metas.
- Lembre-se: conversar é falar sobre o mundo que nos cerca.
- Dialogar é falar sobre o mundo que somos.
- Abraçar, beijar, falar espontaneamente. - Contar histórias. - Semear idéias. - Dizer não sem medo. - Não ceder a chantagem. - Para educar é necessário paciência.

Pensamento de Rubem Alves


"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."

Eu sou um professor.
Nasci no primeiro momento em que uma pergunta saltou da boca de uma criança.Tenho sido muitas pessoas em muitos lugares.Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas para descobrir novas idéias usando perguntas.
Sou Anne Sullivan, tamborilando os segredos do universo sobre a mão estendida de Helen Keller.Sou Darcy Ribeiro, construindo uma universidade, a partir do nada no planalto brasileiro.
Os nomes daqueles que exerceram minha profissão, constituem uma galeria notável para a humanidade: Paulo Freire, Montessori, Emília Ferreiro, Moisés, Jesus.
Eu sou também aqueles nomes e rostos que já foram esquecidos, mas cujas lições e cujo caráter serão sempre lembrados nas realizações dos que educaram.
Já chorei de alegria em casamentos de ex-alunos, ri de felicidade pelo nascimento de seus filhos...
No decorrer de um dia, já fui chamado para ser artista, amigo, enfermeiro, médico, treinador, tive de encontrar objetos perdidos, emprestar dinheiro, substituto de pai e mãe...
Eu sou um paradoxo. Quanto mais escuto, mais alta se faz ouvir a minha voz. Quanto mais estou disposto a receber com simpatia o que vem de meus alunos, mais tenho a oferecer-lhes.Eu sou um caçador de tesouros, dedicado em tempo integral à procura de novas OPORTUNIDADES para meus alunos usarem seus talentos e buscando sempre descobrir seu potencial...
Sou o mais afortunado dos trabalhadores.Um médico pode trazer uma vida ao mundo num só momento mágico. A mim é dado cuidar que a vida renasça a cada dia com novas perguntas, melhores idéias e amizades mais sólidas.Um arquiteto sabe que se construir com cuidado, sua estrutura pode durar séculos. Um professor sabe que, se construir com amor de verdade sua obra com certeza durará para sempre.
Sou um guerreiro que luta todos os dias contra a pressão de colegas, a negatividade, o medo, o conformismo e a apatia. Mas tenho grandes aliados: a inteligência, a curiosidade, a criatividade, a fé, o amor, o riso.
E assim tenho um passado rico em recordações. Tenho um presente desafiador, cheio de aventuras e alegrias, porque me é dado passar todos meus dias com futuro. Sou um professor... E agradeço a Deus por isso, todos os dias.
Felicidades pela passagem do DIA DO PROFESSOR.
(Texto de John Schlatter, adaptado por Guiomar de Mello)


A minha escola é assim ...
Proposta Pedagógica

Falar em educação é falar da “construção de pessoas” (seres capazes de relação), não de indivíduos. Como o desenvolvimento das pessoas acontece necessariamente dentro de um contexto sócio-econômico-político-cultural específico, todo processo educativo há de partir da consciência crítica desse contexto, de suas contradições e das possibilidades práticas de sua transformação, para criar soluções capazes de promover mudanças e inovações contínuas em função de seu desenvolvimento social.

Se nossa visão educativa, vinculada aos princípios evangélicos e às opções e estilo do Sistema Educativo de Giovanni Bosco e Maria Mazzarello, se funda na centralidade da pessoa humana, nossa meta é a comunhão social: justa, fraterna, solidária, participativa, livre, democrática e sempre a serviço da vida.

Esta meta exige um exercício cotidiano que supere o caldo da nova cultura do “grande vazio”, do neoindividualismo, do relativismo, impulsionados por uma tecnologia cada vez mais sofisticada e acelerada, que gera um consumismo de bens supérfluos e o culto pela irrelevância dos valores morais. Nessa crise cultural a pessoa humana de sente “des-humanizada” caminhando como um forasteiro sem bússula, em meio à multidão.

Queremos possibilitar aos alunos uma experiência de aprendizagem vivida na construção personalizada do conhecimento, na descoberta de um mundo real que atrai e encanta porque é um mundo vivo – mundo que se conhece, que se sente e que se ama; mundo que se teme porque cheio de violências e desamor, mas também mundo de sonhos, de utopias, de valores, de encantamentos e de mistérios. Mundo que “se gosta”, porque se constrói na convivência do dia-a-dia e se constrói em base à própria fé e às próprias crenças.

Assumimos esta postura porque acreditamos que a aquisição da ciência e da técnica tem como finalidade última a felicidade da pessoa humana.

A razão de ser de nosso Projeto Político Pedagógico, portanto, se constitui na busca de respostas aos nossos questionamentos, de criação e organização de condições fundadas em nossos princípios e critérios educacionais, de definição de prioridades e clareza de limites.

Partimos da Identificação da Instituição, nos posicionamos com clareza sobre o nosso Paradigma Educacional - nossa visão de educação, missão a que nos propomos, valores que trabalhamos, visão de conhecimento que professamos e como trabalhamos os conteúdos cognitivos, procedimentais e atitudinais.

Nosso Projeto Político Pedagógico quer ser fiel à identidade do CENSA; quer continuar a escrever-lhe a história como espaço democrático onde todos tenham voz e vez, onde sejam administradas as diferenças, seja valorizado o entendimento, seja construída a paz e seja vivenciada a solidariedade.

O CENSA não se restringe à sua ação pedagógica escolar; vive relações sócio-comunitárias, que lhe enriquecem a história.

Visão de Educação

A educação é obra eficaz do ambiente e pode ser realizada com mais naturalidade onde subsiste um sistema de relações familiares. (D. BOSCO, 1888)

O CENSA, como parte integrante do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora ou Salesianas de D. Bosco, constitui uma “rede mundial de educação e de solidariedade” inserida em múltiplos contextos culturais de 1465 comunidades, em 91 países dos 5 continentes. Também ele é, por natureza, vocacionado a uma “missão educativa” comprometida com os princípios e aspirações evangélicos e com as opções e estilo do Sistema Educativo do educador italiano Giovanni Bosco e sua co-fundadora, Maria Mazzarello.

Falar em educação é falar na “construção de pessoas”.

Como o desenvolvimento das pessoas acontece necessariamente dentro de um contexto sócio-econômico-cultural específico, que se quer garantir ou transformar, a proposta pedagógica do CENSA tem um referencial político-social decorrente de seus fundamentos.

Vinculada aos princípios evangélicos, sua visão educativa se funda na centralidade da pessoa humana e tem como meta a comunhão social: justa, fraterna, solidária, participativa, livre, democrática, a serviço da vida.

O centro da pedagogia salesiana é a pessoa humana em sua totalidade de energia cósmica e espiritual, compreendendo também sua corporeidade; não se pode trabalhar identidade, sem se referir e sem partir do “corpo” – nosso corpo somos nós mesmos nos expressando. Visa-se ao desenvolvimento da pessoa, à construção de sua identidade em forma processual e em relação a seu acontecimento fundante:

• elevada a uma dignidade própria, que se firma na emergência da consciência, da liberdade e do amor;
• chamada a uma transcendência, isto é, sua dignidade é utópica, se faz livre e continuamente, respondendo como sujeito aos desafios do contexto e se orientando para o Absoluto;
• vocacionada à felicidade, que supõe construção de um sentido para a própria existência e para seu contexto social, assumindo a realidade concreta da vida, com seus contrastes, valores e ambigüidades.

O político como horizonte pedagógico expressa-se no exercício da cidadania, não como meta distante, mas como prática cotidiana, inclusive da vida escolar. Sem exercício democrático não se constrói uma sociedade livre e participativa. Dentro dessa liberdade, há que se respeitar o pluriculturalismo: as diferenças de gênero, raça, religião, ideologia e de quaisquer outras minorias sociais.

A superação dos conflitos se realiza por meio do relacionamento humano, do diálogo, da solidariedade e da partilha, que reforçam a humanização da cultura e do saber. Visa-se ao primado da sabedoria sobre a ciência e ao respeito à ética das relações entre homem, tecnologia e política, promovendo a educação para a paz.

Três pilares fundamentam nossa salesianidade educativa: razão, religião e afetividade (amorevolezza):

Razão, no sentido de criar e garantir num relacionamento dialógico, a autonomia intelectual do aluno, que conhece e assume as “razões” de tudo aquilo que estuda e vivencia, inclusive de seus limites; capacidade de compreender a si mesmo e o mundo que o envolve;

• Religião, como abertura ao sentido radical (de raiz) da existência e prática dos valores evangélicos, com atitude ecumênica e dialógica. Nesta dimensão incluímos Maria, Mãe e educadora do Mestre Jesus, presença indispensável na educação salesiana e que nos leva a uma releitura da afetividade como caminho educativo, fazendo-nos compreender que, na Pedagogia Salesiana, a oferta do amor está intimamente ligada a um horizonte de significado de vida;

Afetividade, como clima educativo de confiança, compreensão, alegria e amor, que favoreça o relacionamento educador-educando e estimule o crescimento pessoal sem dependência ou direcionismo. A razão não se apresenta isolada de sua dinâmica emocional, de sua possibilidade de “afetar” e “sentir-se afetado”. Razão e sensibilidade fazem parte do universo de compreensão do ser humano: a razão lhe fornece os meios para compreender a realidade, solucionar conflitos, projetar ações e reavaliar o que foi feito; mas, o impulso, a energia, a vibração vem do desejo. É este que põe o ser humano em movimento.

Missão a que se propõe e objetivos gerais

Educar é criar situações de aprendizagem nas quais todos possam despertar, mediante sua própria experiência do conhecimento, para a sua dignidade de sujeitos do seu futuro.(ASSMANN, 1996, p. 22)

O CENSA visa a formação de pessoas livres, responsáveis, abertas ao transcendente e aos valores humanitários; solidárias com seus semelhantes e capazes de interação positiva com o ambiente no qual se inserem; pessoas conscientes de suas limitações, mas também de sua capacidade de libertar-se em reciprocidade com os outros.

Opta pela solidariedade, não como gesto isolado, mas como cultura da solidariedade, que é atitude permanente e critério de acolhimento do outro de forma positiva, processual, partilhando continuamente os questionamentos e as respostas da vida, particularmente em relação às minorias sociais.

No horizonte antropológico da reciprocidade, o CENSA assume uma proposta efetiva de educação para a autonomia responsável dos alunos e das alunas, que se expressa tanto na aceitação da identidade sexual quanto no encontro autêntico entre eles, para que se respeitem mutuamente em suas diferenças de gênero e em sua igualdade pessoal.

Valoriza o “ser” mais que o “fazer”, o verdadeiro mais que o eficiente, a ética mais que a técnica, a comunhão mais que o êxito individual e ajuda a recuperar o “feminino” como apoio emergente da dualidade humana, priorizando o relacionamento afetivo. Faz da alteridade a chave de interpretação da realidade, opondo-se ao modelo vigente de exploração e dominação.

O CENSA estimula a experiência de grupo como lugar, onde se privilegia o protagonismo do jovem e, simultaneamente, se faz uma educação personalizada, favorecendo a relação interpessoal.

Empenha-se em preparar comunicadores, não meros receptores ou acumuladores de informação; pessoas capazes de transformar informações em conhecimentos e os conhecimentos em sabedoria, superando a instrumentalização da pessoa em relação à mídia.

Garante a qualidade do ensino e da educação em todos os níveis: trabalha os conteúdos, capacita para o domínio de métodos, técnicas e linguagens, seleciona e qualifica professores, recorrendo a uma metodologia participativa, à problematização das situações e aos processos transformadores da realidade. Desse modo, possibilita ao jovem tornar-se presença significativa no seu contexto sócio-cultural, ciente de que a construção de um projeto de vida, a educação para o trabalho e a profissionalização são instrumentos necessários à inserção responsável na sociedade.

O CENSA oferece condições para que os educandos desenvolvam a criatividade e o senso crítico, o espírito de pesquisa, a autonomia intelectual e moral, a abertura e a flexibilidade frente aos desafios do cotidiano. Ajuda-os a interpretar a realidade, ressignificar os conteúdos, vivenciar a relação teoria-prática no processo de construir-desconstruir o conhecimento, bem como realizar ações concretas para o crescimento de sua própria pessoa e da comunidade à qual pertencem.

Oportuniza a experiência da vida como festa, pela vivência do espírito de família, que é o oxigênio da Pedagogia Salesiana. Nesse clima e para gerá-lo e alimentá-lo, realizam-se atividades complementares essenciais: teatro, música, dança, coral, esportes, feiras, festivais, exposições, fóruns de discussão, excursões e tudo que constitui aprendizagem e experiência de vida.

Como matriz indispensável a esta missão, o CENSA se propõe a ser casa que acolhe, família em que cada membro se sente amado e respeitado e aprende a amar e a respeitar o outro, no exercício crescente da cidadania, da solidariedade e da reciprocidade.


~ proposta retirada do site da escola : www.censa.edu.br


Apresentação

A importância do conhecimento científico para a produção de saberes” é o tema do III Congresso Internacional do Conhecimento Científico (III CICC). Estudiosos das ciências humanas, sociais aplicadas, biológicas e da saúde e, ainda, ciências exatas, da terra e engenharias podem participar do III CICC, que será realizado em Campos dos Goytacazes (RJ), de 30 de setembro a 2 de outubro. As inscrições serão feitas através do site www.isecensa.edu.br (clique em III CICC) e o envio de resumos será aceito de 28 de agosto até 15 de setembro.

O principal objetivo do congresso é servir como um fórum de discussão interdisciplinar sobre os principais conhecimentos e oportunidades de pesquisa, aumentando o intercâmbio de conhecimento e a parceria em projetos conjuntos. A programação técnico-científica será abrangente e participativa, estando previstas discussões sobre as quatro grandes áreas do conhecimento científico, com a proposta de integrar os diversos segmentos da ciência na busca de soluções para as problemáticas atuais.

Toda a produção acadêmica do evento que compreende as conferências, exposições orais e trabalhos apresentados na forma de pôsteres serão publicados na Revista Perspectivas online, indexada nacionalmente pelo indexador SUMARIOS e internacionalmente pelo indexador CLASE.

Desejamos que o evento contribua para o engrandecimento profissional de cada um e que todos tenham um excelente congresso!

Maria das Graças Machado Freire

Coordenadora do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação do ISECENSA

(CPPG/ISECENSA)

Organizadora Geral do III CICC

Dia das Crianças


Feliz Dia das Crianças

A criação do Dia das Crianças no Brasil foi sugerido pelo deputado federal Galdino do Valle Filho na década de 1920.

Arthur Bernardes, então presidente do Brasil, aprovou por meio do decreto de nº 4867, no dia 5 de novembro de 1924, a data de 12 de outubro como o dia dos pequenos.

O Dia das Crianças só passou a ser comemorado mesmo em 1960, quando a fábrica de brinquedos Estrela fez uma promoção junto com a empresa Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas.

A idéia das duas empresas deram tão certo que outros comerciantes resolveram adotar a mesma estratégia. E assim, dia 12 de outubro é dia de criança ganhar presente!

Dia das Crianças no Mundo
Muitos países comemoram o Dia das Crianças em outros dias do ano. Na Índia, é em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Na China e no Japão, a comemoração acontece em 5 de maio.

Dia Universal da Criança
A Organização das Nações Unidas, também conhecida como ONU, comemora o dia de todas as crianças do mundo em 20 de novembro. Foi nessa data que os países aprovaram a Declaração dos Direitos das Crianças.